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quinta-feira, dezembro 05, 2013

Corredores sem lei?

Segue conteúdo do email enviado ao jornal estado de minas...

Prezados,

Quero mostrar minha indignação sobre as matérias veiculadas por esse jornal escritas pelas despreparadas Juliana Ferreira e Valquíria Oliveira.

Sequer leram e/ou pesquisaram sobre o assunto?

O CBT - Código Brasileiro de Trânsito - não diz em nenhum dos seus artigos que é proibida às motocicletas a circulação nos corredores entre os carros. Só alerta para a distância que se deve observar.

Transcrevo os artigos 192 e 193 citados na matéria. Volto a seguir:

Artigo 192 da Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997
Art. 192. Deixar de guardar distância de segurança lateral e frontal entre o seu veículo e os demais, bem como em relação ao bordo da pista, considerando-se, no momento, a velocidade, as condições climáticas do local da circulação e do veículo:

Artigo 193 da Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997
Art. 193. Transitar com o veículo em calçadas, passeios, passarelas, ciclovias, ciclofaixas, ilhas, refúgios, ajardinamentos, canteiros centrais e divisores de pista de rolamento, acostamentos, marcas de canalização, gramados e jardins públicos:

fonte (Sim, também tenho fontes): 




Muito bem.
Nenhum dos dois artigos citados na matéria diz respeito à circulação nos corredores pelas motocicletas. Os artigos não são específicos. Tratam da circulação de veículos em geral, o que entendo ser de qualquer tipo.

No mesmo dia 24/10/2013 foram publicadas no portal do jornal três matérias escritas pelas, digamos, jornalistas e em todas elas sinto um sentimento de raiva contra os motoqueiros. Gostaria de saber o motivo de tanta aversão às motos e também que algumas perguntas fossem respondidas.

  • Isso é inveja da mobilidade provida pelos veículos de duas rodas enquanto ficam presas dentro de seus carros nos congestionamentos? 
  • Alguma das duas já andou de motocicleta pelo menos uma vez na vida? 
  • Já sentiram o vento e já participaram da paisagem ao invés de só passar por ela?

Se as três respostas foram "não", sugiro que experimentem o prazer que é andar de motocicleta. É uma experiência única.

Outra sugestão que deixo é que, antes de escreverem sobre um assunto, pesquisem a fundo sobre ele. Não saiam escrevendo por escrever. Fizeram faculdade? Se sim, não lhes ensinaram que a pesquisa é base para se escrever uma matéria?

Editores e revisores: tenham mais cuidado ao liberar uma matéria. As pessoas que as lerão nem sempre se deixam levar pelo que está escrito. 
Tenho o péssimo hábito de pesquisar sobre um tema posto no papel, no portal, nas redes sociais, etc... antes de opinar sobre ele.

Saudações,

Rogério Alcântara Valente.

segunda-feira, abril 22, 2013

A relação peso/potência

Uma das coisas que aprendi quando se compara modelos e marcas é que não é só a potência do motor que deve ser avaliada. Na hora da escolha da sua nova moto não deixe de avaliar a relação peso/potência dos modelos da sua wish list.
O mercado brasileiro de motocicletas está muito concentrado na categoria das pequenas, motos que vão até 300cc de capacidade volumétrica do motor, mas preferi colher informações de uma outra faixa: a de média/alta cilindrada com modelos de 600 a 1000cc.
Como esse é o mercado que mais cresceu proporcionalmente no país, nada mais interessante que avaliar os modelos das mais importantes marcas que o compõem. Os valores foram retirados dos sites das montadoras e dos modelos standard, ou seja, sem o freio ABS, quando o modelo não apresenta o sistema de série.

Veja a pequena tabela comparativa:
Tabela comparativa. Avaliar só a potência nem sempre é o melhor método.

Entre as motos de 1000cc a que apresenta a melhor relação é a Z1000 da Kawasaki, seguida de muito perto pela Speed Triple da Triumph. No andar de baixo o modelo que apresenta a melhor relação é a inglesa Street Triple - que chega às concessionárias da marca a partir do próximo mês-, seguida pela Honda Hornet e XJ6 da Yamaha que apresenta o pior índice entre as listadas. Já no meio da faixa a "vencedora" é a FZ8 da Yamaha, moto que espero não demorar muito a pintar nas lojas do Brasil. Ela vem seguida pela recém chegada GSR750A da Suzuki que ficou a frente da Z800 da Kawasaki. Em último lugar da faixa central vem a BMW F800R.
Essas motos tem preços entre R$33.000,00 e R$47.000,00 de acordo com o que está publicado nos sites das montadoras, assim, tem motos para todos os gostos e bolsos.
Todos os modelos listados tem grande chance de ocupar uma vaga na minha garagem. :-)
Umas mais que outras...

Siga tomando Vento no Rosto e viva feliz.


quinta-feira, março 21, 2013

As pequenas mais seguras


Os automóveis mudaram muito nas últimas duas décadas com a entrada no mercado brasileiro dos veículos importados. Hoje qualquer modelo popular dispõe de equipamentos que há vinte anos eram considerados opcionais.
Moto com visual mais atraente
Já as motocicletas não evoluíram tanto, sobretudo as menos potentes. Ainda hoje encontramos versões que contam com freios a tambor, carburador, partida a pedal. A justificativa mais plausível para essa situação é a falta de uma concorrência mais forte para a Honda - líder absoluta na venda de motocicletas entre 100 e 150 cilindradas. 

Modelos mais baratos que já vem equipados com freio a disco nas rodas dianteiras e traseira, partida elétrica, marcadores de combustível são oferecidos apenas pelas marcas chinesas. Mas, a falta de qualidade das peças e a precariedade do pós venda desestimulam a compra destes modelos.

O cilindro de freio ocupa o lugar da caixa de ferramentas
Quem lucra com esta realidade é a indústria de motopeças. Muitas empresas tem lançado peças, equipamentos e acessórios que possibilitam o incremento de versões básicas das duas principais marcas de motocicletas instaladas no país.
Manoplas coloridas feitas de material mais confortável, rodas de liga leve, painéis digitais, manetes reguláveis são facilmente encontradas nas lojas de peças para motos e a demanda cresce a cada dia. O apelo estético é o principal atrativo desses produtos, mas, a melhoria do desempenho e a segurança também importam para o consumidor. Exemplo disso é o kit de freio a disco dianteiro para modelos que não contam com este sistema. 


Cilindro, pinça, pedal, pastilha e suportes compõem o sistema.

Recentemente, a Scud - empresa nacional que desenvolve seus produtos no Brasil e os produz na China - lançou um sistema de freio a disco traseiro para o modelo Titan 150 da Honda, que é acompanhado por um par de rodas de liga leve bastante semelhante ao modelo original e idêntico ao modelo já comercializado pela empresa. 


Para realizar a instalação, não é preciso fazer alterações na estrutura da moto e o tempo para montá-lo é pequeno. A única mudança necessária é a retirada da caixa de ferramentas, que cede o lugar para o cilindro de freio.

Par de rodas de liga leve que acompanha o sistema.

As peças utilizadas são específicas para um sistema de frenagem de roda traseira, sendo o conjunto de pastilhas adequado, facilmente encontrado em lojas de motopeças, de simples instalação e mais barato que uma sapata de freio convencional.

O equipamento torna o visual da motocicleta mais esportivo e chama a atenção por onde passa. Para o mecânico Roberto Rodrigues Cruz Júnior, o Betinho, o apelo visual foi o principal motivo para adquirir o produto mas, com a instalação do sistema, o freio traseiro ficou bem mais eficiente do que o original a tambor. Depois que o disco aquece é muito melhor que o freio a tambor, diz Betinho.


Disco de freio instalado diretamente na roda.
De acordo com Gilson Pereira Junior, desenvolvedor de produtos da Scud, o sistema passou por dois anos de desenvolvimento e testes de rua antes de ser lançado. "Vários motociclistas escolhidos pela SCUD testaram e aprovaram o produto", ressalta Pereira Júnior. O preço para venda no varejo não é tão atrativo quanto o produto, mas os cerca de 750 reais cobrados não é nenhum absurdo, já que ele vem acompanhado pelo par de rodas. 

Se por um lado esse "combo" motiva os donos de Titans 150 com rodas raiadas, por outro desestimula os proprietários do modelo já equipadas com rodas de liga leve. Um kit apenas com a roda traseira - onde é fixado o disco de freio - seria mais barato e resolveria o dilema de comprar uma roda dianteira sem necessidade.

Quanto ao lançamento do produto para outros modelos da Honda e da Yamaha, a empresa confessa ter outros projetos e possibilidades em desenvolvimento. Para os proprietários de motocicletas - cada vez mais exigentes - itens como partida elétrica, freios a disco e injeção eletrônica estão deixando de ser opcionais. 

Enquanto as grandes montadoras ainda não concordam com isso, a indústria de peças de reposição, acessórios e equipamentos para motos lançam produtos e atendem a demanda do consumidor.



Esse texto também foi publicado no portal Motonline onde eu e o Gustavo também somos colaboradores.

segunda-feira, março 11, 2013

Teste Yamaha XJ6-F

Pessoal,

o Motonline publicou hoje o teste com a XJ6-F.
Como sempre vale a leitura.


Sai jegue entra moto via Band

Na semana do dia 25 de fevereiro a Band mostrou uma série de reportagens sobre um acontecimento no nordeste brasileiro. Segundo o canal, está havendo a substituição dos jegues pelas motos até na lida com a boiada. Diversos modelos de baixa cilindrada formam a maioria das motos em circulação. Ainda de acordo com a emissora, o número de motos na região subiu de ~70 mil para mais de 5 milhões em 10 anos.
A matéria atribui a financiamentos mais longos e preços mais acessíveis para que muitos moradores pudessem ter oportunidades de emprego e melhor renda. Com grande número de motos circulando nas capitais, não demorou muito para que as motos também chegassem ao interior, mudando hábitos e até substituindo animais no dia-a-dia da roça.
Se por um lado as motos trazem oportunidades de melhorar a renda, por outro traz também os inconvenientes de se viver sobre duas rodas. Não são poucos os flagrantes de desrespeito às normas de segurança e de circulação. Falta de capacetes e até quatro pessoas em uma moto são imagens comuns pelo interior da região nordeste. Nos hospitais da região, aproximadamente 20% dos atendimentos de emergência são de acidentes com motos e a falta de fiscalização do poder público contribui para esses números.
A matéria foi muito criticada na página da emissora por moradores da região. A maioria dos comentários diz que os fatos mostrados são preconceituosos e mostram um nordeste atrasado que não existe mais.
Os números do ranking da Fenabrave mostra que Fortaleza/CE há mais de um ano ocupa a segunda colocação em vendas de motocicletas, atrás apenas de São Paulo/SP,  e outras capitais como Teresina/PI, Recife/PE e Salvador/BA estão entre as 10 mais da lista, a frente de Belo Horizonte/MG (4ª colocada há um ano) e Curitiba/PR que só aparecem em 11º e 13º lugar respectivamente. Isso dá certa razão às reclamações na página da Band mostrando que a região está em constante crescimento nas vendas de motocicletas. 
A Fenabrave aposta em um crescimento de quase 4% esse ano apesar da queda apresentada nos dois primeiros meses de 2013. Só nos resta torcer para que a previsão da federação seja alcançada.

Vejam a matéria no site da Band clicando aqui e veja os vídeos da reportagem nesse endereço e nesse outro.


terça-feira, fevereiro 26, 2013

BMW F800 GT


Foi-se o tempo em que a sigla GT era associado a motos grandes, pesadas e caras. Pelo menos é o que a BMW F800 GT tentará provar. 
Com base na mesma da família F800 (R e GS), chegou no velho continente para substituir a F800 ST. Essa sopa de letrinhas é meio confusa, mas ainda acho que esse modelo não se encaixa na categoria Gran Turismo e sim na que considero um pouco abaixo, a Sport Turismo.
De acordo com o site Motociclismo.es, o modelo vem com bem mais novidades em relação à F800R do que simplesmente a carenagem completa. Ela apresenta balança monobraço na traseira, transmissão por correia, 5cv de potência a mais no motor e banco com três níveis de regulagem de altura. O restante do pacote parece o mesmo da nossa conhecida naked média alemã: Motor de 798cc, chassi de alumínio, amortecedor de direção, ABS de série
São três cores disponíveis. Veja as fotos e diga se concorda ou não que ela faria sucesso no Brasil.


BMW F800 abre garagem

Veja demonstração do módulo de abertura da garagem na F800 apresentado na Europa.
Bem que o dispositivo poderia ser lançado no Brasil. O que acham?



domingo, fevereiro 24, 2013

Superbike 2013 - a primeira

A primeira corrida da temporada 2013 do campeonato mundial de Superbike aconteceu nesse fim de semana em Phillip Island na Austrália.

Carlos Checa (Foto: Superbike)
O espanhol Carlos Checa, piloto da Ducati, conseguiu a pole-position para a primeira corrida da rodada dupla e, de quebra, bateu o recorde da pista. Eugene Laverty da Irlanda ficou com a segunda posição pilotando a Aprilia RSV4 1000. Laverty superou Checa logo na largada e abriu boa vantagem para o segundo colocado, mas sua tranquilidade não demorou muito. Sylvain Guintoli, que largara apenas em sexto lugar, recuperou posições e começou uma perseguição a Laverty. Guintoli passou Laverty na volta de número 15 e permaneceu na primeira posição até o final da primeira corrida.

Sylvain Guintoli (Foto: Getty Images)


Se para Guintoli a corrida foi tranquila o mesmo não se pode dizer para Carlos Checa. Na volta 13, quando disputava posição com Melandri da BMW, o espanhol perdeu o controle na freada e acertou a moto do italiano. Checa chegou a ficar descordado enquanto Melandri nada sofreu. O espanhol já se recupera da queda.








Com a vitória de Guintoli, o segundo lugar de Laverty e com o italiano Michel Fabrizio completando o podium, a Aprilia mostrou grande força na primeira corrida dessa rodada dupla.

Eugene Laverty (Foto: Getty Images)

Na segunda corrida o que se viu foi a repetição do domínio da marca italiana. Com posições invertidas em relação à corrida 1, Laverty e Guintoli conquistaram o primeiro e segundo lugares respectivamente. Melandri da BMW completou o pódio da corrida 2.






Pódio corrida 2. Laverty, Guintoli e Melandri ( Foto: Getty Images)




Com esses resultados Guintoli e Laverty dividem a liderança do campeonato que terá 15 etapas esse ano.











A próxima corrida será em Aragón na Espanha no dia 14 de abril.
Confira mais imagens da prova e vídeos com os melhores momentos das corridas no site do SBK, na seção Energy Zone. É necessário se cadastrar para acessar essa parte do site mas, diferentemente da MotoGP, a inscrição é gratuita.

sábado, fevereiro 16, 2013

Capacetes

Muitas coisas mudaram para melhor, nos últimos 30 anos, no que diz respeito às práticas
dos condutores de motocicletas no Brasil. A legislação, a fiscalização e a aplicação de multas
colaboraram imensamente para que alguns costumes fossem incorporados ao dia-a-dia dos
motociclistas brasileiros. O uso do capacete é o melhor exemplo destas mudanças positivas de
comportamento provocadas pelas exigências do código de trânsito em vigor.

As empresas que fabricam, montam ou importam capacetes aproveitaram da situação e
transformaram completamente o mercado, oferecendo uma variedade maior de modelos
mais bem acabados e seguros. A maioria dos produtos autorizados para a venda pelo Inmetro
contam com viseiras de dois milímetros de espessura, cascos produzidos com material
plástico muito resistente, engates rápidos nas alças de pescoço, forros internos removíveis
para lavagem e pinturas com grafismos cobertos por verniz. E o melhor: os preços não
acompanharam a evolução. Pelo contrário, tornam-se mais em conta a cada dia.

Mas nem tudo vai bem para o consumidor. As peças de reposição para capacetes são caras,
sobretudo as viseiras que chegam a custar 25% do valor pago pelo produto. Para uma peça
que - ao contrário do que é informado pelo fabricante - risca com facilidade e tem que ser
trocada por uma nova com regularidade para proporcionar segurança, o preço torna-se
salgado.

O lojista passa por vilão nesta história, afinal foi na loja que o cliente comprou o capacete e
ele espera que haja peças de reposição para o modelo à disposição, quando ele precisar, a um
preço que ele julgue ser justo. Haveria, se tais produtos fossem oferecidos pelas indústrias,
importadores e distribuidores de capacetes e afins de forma regular.

No anseio de tornar seus produtos atraentes em um mercado competitivo, as empresas
lançam novos modelos não só com grafismos diferentes, mas com formatos de cascos e
viseiras também diferentes. Em alguns casos, as mudanças são anuais. Para aqueles modelos
que saem de linha, também é descontinuada a oferta de peças de reposição originais.

Já as fábricas de acessórios para capacetes - da linha chamada de paralela - não produzem os
itens de todos os modelos comercializados no país, concentrando a produção naqueles mais
vendidos. Tal estratégia produz uma situação, no mínimo, curiosa: apesar das indústrias de
capacetes terem se esforçado para evoluir seus produtos, os modelos mais vendidos não são
os melhores, os mais atuais e os mais baratos (pelo que oferecem). São modelos antiquados
– alguns com mais de 30 anos – que utilizam viseiras de péssima qualidade, mas que são
encontradas em qualquer loja por um preço irrisório. Constrangedor é verificar que estes
modelos de capacete contam com o selo do Inmetro.

Gustavo Fernandes, jornalista e empresário do ramo de motopeças.

Vespasiano - MG

quinta-feira, fevereiro 14, 2013

Queda das vendas de motocicletas

Janeiro registrou quase 30% de queda nas vendas de motocicletas. Segundo a Abraciclo, essa diferença se dá quando de compara com o mês de janeiro/2012. Já comparando com dezembro/2012 houve pequeno crescimento.
Enquanto isso o mercado de automóveis registrou mais de 17% de crescimento.
Fazer o que né...

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Z250 - A Kawasaki não para


Após o lançamento da Z800 no ano passado e confirmada por aqui pela Kawasaki Brasil em 30/01/2013, a casa de Akashi agora apresenta sua nova integrante da família Z.
A Z250 foi lançada no Japão de olho nos mercados da Europa e da Ásia, informa publicação de hoje (31/01/2013) do site Moto.com.br.

De acordo com o site, as especificações mecânicas da Z250 são praticamente as mesmas da linha 300, mas com o peso reduzido em função da menor quantidade de plástico e suportes. A expectativa é que o modelo chegue ao mercado europeu ainda em 2013, como reflexo do bom momento das motos compactas nos demais países asiáticos.

A Kawasaki não para de lançar novos modelos.
Seria uma boa moto para se lançar por aqui também.

terça-feira, janeiro 29, 2013

Z800 tá chegando

A concessionária Rota K postou em sua página no Facebook fotos da nova máquina da Kawasaki, a Z800.
No site oficial da marca no Brasil, consultado hoje, ainda não há nenhuma informação sobre o novo modelo.
Lançada na Europa no fim do ano passado ela chega para comemorar os 40 anos da linha Z e substituir seu sucesso de vendas no velho continente, a Z750.
Trás novo design - mais parecido com o da Z1000 - motor com maior capacidade volumétrica e com mais potência que sua antecessora.
Agora é aguardar a Kawasaki Brasil se pronunciar oficialmente e divulgar os preços do novo modelo.

Atualização:


A Kawasaki Brasil acabou de atualizar o site com a página da Z800, os valores são R$35.990,00 para o modelo standard e R$38.990,00 para o modelo equipado com ABS.







Detalhe do tanque na cor preta.









As cores são verde, branca e preta. Na galeria de imagens da página específica da Z800 - e também nas fotos divulgadas hoje nos diversos sites especializados - mesmo as de cores branca e verde parecem trazer detalhes no tanque na cor preta.










Encontrei essa imagem que mostra um modelo de cor preto fosco bem parecido com a Z1000 2013.
Belissima.

sexta-feira, janeiro 25, 2013

Z1000 2013

A Kawasaki já atualizou seu site com a Z1000 2013.
Um modelo preto fosco substituiu o de 2012. Uma beleza! A cor laranja parece estar fora do catálogo.
Site, catálogo de cores e também os preços foram atualizados.
O único senão é o preço que também sofreu alteração. Agora o modelo sem ABS está, no site, por R$46.990,00. 
Já o modelo com sistema anti-blocante no freio vem por R$49.990,00.
Infelizmente a moto ainda está com preços bem acima de suas concorrentes CBR1000 da Honda e a Speed Triple 1050 (essa já com ABS de série) da Triumph.
Isso me faz pensar que a Z800, se vier para o Brasil, chegará com preços também acima das concorrentes.
Parece que a Kawa não anda com fome de mercado.

Uma pena.

quinta-feira, janeiro 03, 2013

2013 começa com tudo

O ano de 2013 - para mim é 2000 e GALO! - começou com tudo. 
Minha análise da Z800 foi publicada no Motonline e pude interagir com os leitores do portal. 
Interessante o trabalho de responder aos comentários e, as vezes, ter que defender o texto.
Mas são os ônus de quem toma a decisão de expor o que pensa para o público.
Também já estive do outro lado...

Uma experiência bastante diferente e gratificante.
Agradeço à equipe do Motonline, em especial ao editor do site Sidney Levy, pela oportunidade.


E vou logo avisando que tomei gosto. Quero escrever com mais assiduidade e, quem sabe, novas chances de participar de um portal.

ps: +Wilson Neves e +William Martins já deram uma lida na análise que fiz? rsrsrs


Saudações e vamos em frente!

terça-feira, dezembro 18, 2012

Moto do ano ?

Visitando a página de um modelo no site da montadora, me deparo com o selo de "Moto do Ano" e "Moto Naked do Ano".

Não é problema algum a fabricante ostentar o título no site do modelo já que é uma premiação, um reconhecimento do veículo especializado.

O problema é que o selo apresenta o ano de 2013. Isso mesmo!!!
O ano de 2012 nem terminou e o selo já é referente ao ano que ainda virá.


Isso é que acho um absurdo!


O que farão se, no próximo ano, outra fabricante - até mesmo essa premiada - lançar um modelo na categoria que desbanque a já agraciada?

segunda-feira, dezembro 17, 2012

A nova Z800 e a falha da Kawasaki


Recentemente lançada na Europa para substituir seu sucesso de vendas por lá, a Kawasaki Z800 trás melhorias em relação à Z750. Além de mudanças no visual e um melhor acabamento do escapamento abaixo do motor que, na Z750, era horroroso, até a suspensão traseira foi melhorada com o uso do alumínio na balança, o que foi feito com a Z750R na Europa mas não chegou em nossas terras.

Com mais potência e torque, a nova moto peca em um detalhe que, nessa categoria, é muito valioso: o peso.

Com chassi confeccionado em aço o peso total do modelo de 229KG (231 com ABS) é maior, por exemplo, que o da Honda CB1000R com 204KG (208 com ABS). Até mesmo sua irmã Z1000 está mais leve com seus 218KG. O peso da CB1000 no site da Honda do Brasil é diferente do site da Honda na Inglaterra, onde sua ficha técnica apresenta 222KG. Mas, mesmo se considerarmos a informação do site britânico, ainda assim a CB1000 é mais leve que a Z800.

O uso do alumínio nos chassi das motocicletas ainda tem sido pequeno. Somente motos mais “especiais” utilizam esse elemento em sua composição. O material é mais caro que o aço e os custos refletem diretamente no preço final do produto, porém, o caso dos modelos da Honda – CB1000 e CB600 Hornet – mostra que o investimento vale a pena. Com algumas exceções, a Hornet é líder de vendas nos mercados onde é oferecida justamente por esse diferencial. Assim, o investimento em um chassi de alumínio foi recompensado com os números de venda mundo afora que trouxeram o retorno esperado.

Motos com chassi de alumínio são muito mais prazerosas de pilotar, mais ágeis e seguras quando levadas ao limite. E a lista de modelos que utilizam esse material em sua confecção está aumentando no Brasil. Recém chegada por aqui, a Triumph monta suas nakeds Speed e Street Triple e sua esportiva Daytona com chassi de alumínio, traduzindo em modelos mais leves, resistentes e com mais facilidade para atingir o limite na pilotagem.

Uma pena a Kawasaki não atualizar a sua naked média já que usa o alumínio na Z1000. Uma falha dos engenheiros e projetistas da Casa de Akashi que o mercado pode não perdoar.

segunda-feira, janeiro 23, 2012

Preços das motos no Brasil

Lendo várias matérias nos sites e revistas especializadas percebi que há uma certa euforia em relação ao preço das motos da Honda. Principalmente com os novos modelos da CB600F Hornet e CB1000R.
Uma 600 custando R$31.000 e uma 1000 custando R$38.000 não parece um absurdo não é?
Quanta benevolência da Honda do Brasil...
Mas, vamos fazer uma pequena comparação:


Modelo                          Preço Brasil          Preço Espanha       € 1,00 --> R$ 2,72*
CB600F Hornet             R$ 30.800,00**      €   8.329,00              R$ 18.823
CB1000R                      R$ 37,800,00          € 10.999,00              R$ 24,857


Ou seja, pagamos, no mínimo, 50% a mais por uma moto que um espanhol.
E olha que, algumas vezes, nossos modelos são defazados em relação aos vendidos na Europa.


A CB1000R também está a venda nos Estados Unidos por US$10,999 o que representa, com o câmbio de R$1,76 a R$ 19.358,00. É uma diferença de 100% no preço.


Não consigo entender porque os sites e revistas especializadas vangloriam tanto a redução nos preços da Honda. Nossas motocicletas ainda são muito caras. E não me venham com o blá-blá-blá do custo Brasil.


Mas a Honda não é a única "vilã" dessa história. Todas as outras também cobram muito caro pelos mesmos modelos vendidos aqui e lá fora.
Um exemplo assustador é da Kawasaki Z1000. Ela chega a custar algo em torno de 160% a mais que o preço cobrado nos Estados Unidos. São R$51.190,00 aqui contra R$19.222 nos Estados Unidos (US$ 10.799).


A Yamaha vende a XJ6 na Espanha por  € 5.999 o que equivale a R$ 16.317,00 contra os R$28.000 anunciados para o modelo tupiniquim. E o nosso modelo nem ABS como opcional tem. Item que é oferecido na Europa.


Concordo que devemos sempre querer o melhor produto por preços acessíveis, mas sair por aí comemorando como se fosse a conquista de um campeonato do mundo? Aí já é demais...


Há uma exaltação exagerada com a atitude e os modelos da Honda. A nossa Hornet, por exemplo, não tem a regulagem da suspensão dianteira existente no modelo europeu...
Nossa imprensa especializada pode fazer uma pressão maior nas montadoras para que os preços sejam ainda mais reduzidos ao invés de só exaltar uma redução do valor de um modelo específico...




* Câmbio BC em 17/01/2012.
** Preços retirados dos sites das montadoras.



quinta-feira, junho 16, 2011

Yamaha XJ6 Branca

Pela segunda vez questionei a Yamaha do Brasil sobre a retirada da cor branca da XJ6 do mercado brasileiro. Na primeira, em março/2011, a resposta a seguinte :
Em relação ao seu e-mail, registrado pela ocorrência nº 854923, referente ao modelo XJ6 N, informamos que a Yamaha Motor do Brasil segue diretriz mundial da companhia, onde os lançamentos que são estudados quanto à viabilidade de comercialização no mercado brasileiro. 
 Não contente com isso questionei novamente com base em um lançamento da Suzuki, a GSR 750, que terá cor branca, pelo menos na Europa. Nessa oportunidade a Yamaha me respondeu:
Em atenção ao seu e-mail, registrado pela ocorrência nº 20110608-0876, referente ao modelo XJ6 N, informamos que suas observações são muito importantes para o nosso aprimoramento e como sugestão foram registradas para conhecimento.
No entanto, esclarecemos que a Yamaha Motor do Brasil tem um plano de lançamento de produtos que é estudado quanto à viabilidade de comercialização no mercado brasileiro.
Respostas diferentes para o mesmo questionamento.
O mais estranho é ver na página da Yamaha na Inglaterra o modelo XJ6N na cor branca, e mais, com freios equipados com ABS.
Penso que, agindo dessa forma, a Yamaha do Brasil marca gol contra em um mercado que tem chamado a atenção do mundo todo, tanto que várias marcas estão "nacionalizando" seus modelos.

O consumidor mais "inteligente" não se prende mais a uma marca. Ele busca produto de qualidade e que atenda aos seus desejos..

Alô Yamaha! Acorde.