São Paulo é mesmo outro mundo...

Eu devia ter feito curso de jornalismo no lugar de tecnologia. Mudado prá São Paulo e encontrado trabalho em publicação/site especializado em motociclismo. Tornando-me um profissional especializado, certamente estaria fazendo inúmeros testes com diversificados modelos e acompanhando os grandes lançamentos.
Em Sampa acontece de tudo e mais um pouco quando o assunto é... qualquer assunto...
Motociclismo então nem se fala.
Desde sua chegada ao Brasil elegi a BMW F800R como meu objeto de desejo e, principalmente após ler o texto do Roberto Severo para o Bestriders, coloquei na minha cabeça que tinha que experimentar e comprar um exemplar desse modelo.
Dia desses estive em uma concessionária para fazer um test-drive. Como que um adolescente quando descobre seu primeiro tesão, parti para a concessionária da marca em BH para realizar a primeira parte do meu projeto.
Diferente da onda de caras iguais para todos - em alta tanto nas motos quanto nos carros -, a F800R chama a atenção por onde passa. Meu percurso foi de apenas 13KM. Treze quilômetros sensacionais em cima da moto e o legal foi observar as pessoas literalmente virando o pescoço quando ia passando. Lembro-me de um motorista de ônibus quase colocando a cabeça para fora quando parei ao seu lado no semáforo para apreciar a beleza do modelo.
Mas, isso foi em Belo Horizonte. E o que tem de errado nisso?
O fato da cidade contar com apenas uma concessionária da marca, e as vendas estarem numa crescente, parece ter "contaminado" o pessoal por lá. Considero que o atendimento não foi satisfatório. Acho até que me desdenharam... Enfim... um pequeno desabafo. Infelizmente, mesmo após citar a BMW Motorrad no twitter, o que normalmente gera manifestação da outra parte, ainda não obtive nenhum contato da empresa, mesmo que fosse um "Ah vá".
O lançamento da Triumph e sua primeira concessionária na última semana - em São Paulo... - é que me despertou o desejo descrito nas primeiras frases desse post. Belo Horizonte sequer apareceu na primeira lista de próximas lojas a serem abertas. Talvez em um terceiro momento...
A Street Triple está em segundo lugar na minha lista de objetos de desejos quando o assunto é motocicleta. E pode vir a ser a primeira com essa pequena decepção que tive com a marca bávara. Na verdade com a concessionária da marca... É como se, aquele adolescente que encontra seu primeiro tesão, ouvisse a garota dos sonhos dizer um monte de baboseiras e perdesse completamente a vontade de ficar com ela. Mas a Stree Triple também pode se tornar uma desilusão pelo mesmo fator. Mesmo que a Triumph venha para a cidade deverá ter apenas uma loja na capital das Gerais, podendo cometer o mesmo erro que a concessionária da BMW.
A fila pode andar e andar e andar e outro modelo vir a ocupar o posto de primeiro na lista.
Candidatas existem, ainda resta aquele tesão de adolescente, mas a razão pode vir a decidir em detrimento da paixão.
Veremos isso mais a frente.

Triumph chega ao Brasil

Sem dúvida é uma excelente marca de motocicletas, porém, como todas que estão se instalando, ainda chegam tímidas.
Imaginava que a Triumph chegaria chacoalhando o mercado e fazendo a concorrência se mexer.
Os preços, de acordo com o mercado brasileiro - ou o que as fábricas acham o que é o mercado brasileiro-, estão dentro da "normalidade".
A Speed Triple fará frente à CB1000 da Honda e ainda chega mais "barata" que a Z1000.
A Tiger 800XC veio cerca de R$3000 mais em conta que a sua grande concorrente, a BMW 800 GS.
Ainda assim são preços que, na minha humilde visão, poderiam ser mais acessíveis.

Aguardemos o movimento do consumidor e a chegada dos modelos Street Triple e Daytona.
A primeira terá uma missão muito dura que é conquistar o consumidor da CB600F Hornet e a segunda da Hornet carenada, a CBR600F.

Tomara que seus preços sejam combativos, pois, do contrário, serão apenas modelos que entrarão para a estatística que vendem o suficiente...

Nomear uma motocicleta

Lendo a coluna do Roberto Severo na revista Motociclismo desse mês, me deu vontade de também nomear minha moto. Fiquei olhando prá ela de frente, de lado, olhos nos olhos - quer dizer no farol - e nada de encontrar um nome.
Decidi criar uma enquete para obter ajuda. Aí do lado...
Funciona da seguinte maneira:
A palavra vencedora, que está ligada ao significado do nome, determinará como deverei chamá-la ao final da enquete. Obviamente os nomes ligados às palavras são femininos.
Puristas poderão argumentar que dar um nome é muito pessoal, como se fosse para uma filha, mas confesso que escolher os nomes das minhas filhas foi mais fácil...