terça-feira, dezembro 18, 2012

Moto do ano ?

Visitando a página de um modelo no site da montadora, me deparo com o selo de "Moto do Ano" e "Moto Naked do Ano".

Não é problema algum a fabricante ostentar o título no site do modelo já que é uma premiação, um reconhecimento do veículo especializado.

O problema é que o selo apresenta o ano de 2013. Isso mesmo!!!
O ano de 2012 nem terminou e o selo já é referente ao ano que ainda virá.


Isso é que acho um absurdo!


O que farão se, no próximo ano, outra fabricante - até mesmo essa premiada - lançar um modelo na categoria que desbanque a já agraciada?

segunda-feira, dezembro 17, 2012

A nova Z800 e a falha da Kawasaki


Recentemente lançada na Europa para substituir seu sucesso de vendas por lá, a Kawasaki Z800 trás melhorias em relação à Z750. Além de mudanças no visual e um melhor acabamento do escapamento abaixo do motor que, na Z750, era horroroso, até a suspensão traseira foi melhorada com o uso do alumínio na balança, o que foi feito com a Z750R na Europa mas não chegou em nossas terras.

Com mais potência e torque, a nova moto peca em um detalhe que, nessa categoria, é muito valioso: o peso.

Com chassi confeccionado em aço o peso total do modelo de 229KG (231 com ABS) é maior, por exemplo, que o da Honda CB1000R com 204KG (208 com ABS). Até mesmo sua irmã Z1000 está mais leve com seus 218KG. O peso da CB1000 no site da Honda do Brasil é diferente do site da Honda na Inglaterra, onde sua ficha técnica apresenta 222KG. Mas, mesmo se considerarmos a informação do site britânico, ainda assim a CB1000 é mais leve que a Z800.

O uso do alumínio nos chassi das motocicletas ainda tem sido pequeno. Somente motos mais “especiais” utilizam esse elemento em sua composição. O material é mais caro que o aço e os custos refletem diretamente no preço final do produto, porém, o caso dos modelos da Honda – CB1000 e CB600 Hornet – mostra que o investimento vale a pena. Com algumas exceções, a Hornet é líder de vendas nos mercados onde é oferecida justamente por esse diferencial. Assim, o investimento em um chassi de alumínio foi recompensado com os números de venda mundo afora que trouxeram o retorno esperado.

Motos com chassi de alumínio são muito mais prazerosas de pilotar, mais ágeis e seguras quando levadas ao limite. E a lista de modelos que utilizam esse material em sua confecção está aumentando no Brasil. Recém chegada por aqui, a Triumph monta suas nakeds Speed e Street Triple e sua esportiva Daytona com chassi de alumínio, traduzindo em modelos mais leves, resistentes e com mais facilidade para atingir o limite na pilotagem.

Uma pena a Kawasaki não atualizar a sua naked média já que usa o alumínio na Z1000. Uma falha dos engenheiros e projetistas da Casa de Akashi que o mercado pode não perdoar.

quinta-feira, dezembro 13, 2012

quarta-feira, dezembro 05, 2012

"VETA DILMA" o cacete !!!!


RESPOSTA DE UM MINEIRO AO PEDIDO DE CARIOCAS NO "VETA DILMA"SOBRE OS ROYALTIES DO PETRÓLEO.
 
"Minas Gerais carregou o Brasil e a Europa nas costas durante 150 anos, nos ciclos do ouro e diamante! Ficaram para os mineiros os buracos e a degradação ambiental! 
Depois veio o ciclo do minério de ferro, até hoje principal item da pauta de exportações brasileiras, que rendeu ao Rio de Janeiro uma das maiores indústrias siderúrgicas do Brasil, a CSN, e a sede da VALE. 
Curioso é que o Rio de Janeiro não produz um único grama de minério de ferro, mas recebeu a siderúrgica rendendo impostos e gerando empregos e a sede da mineradora recebendo royalties de exploração de minério. Mais uma vez Minas Gerais carregando o Brasil nas costas e, de vinte anos para cá, ajudada pelo Pará em razão das reservas de minério de ferro descobertas nesse Estado. 
Outra vez ficam para os mineiros e paraenses os buracos e a devastação ambiental. Isso sem falar da água; quem estudou geografia sabe que Minas Gerais é a "caixa d'água do Brasil", aqui nascem praticamente todos os rios responsáveis pela geração de energia hidráulica e, embora a usina de FURNAS seja em MG, a sede é no Rio. 
Me causa estranheza essa posição de alguns cariocas/fluminenses, pois toda riqueza do subsolo, inclusive marítimo, pertence a UNIÃO. Ao contrário do ouro, do diamante e do minério de ferro que estão sob o território mineiro, as jazidas do pré-sal estão a 400 quilômetros do litoral do Rio do Janeiro e nenhum Estado Brasileiro, inclusive o RJ, tem recursos aplicados na pesquisa, exploração e refino de petróleo, pois todo dinheiro é da UNIÃO que é a principal acionista da PETROBRAS. 
Acho piada de mau gosto quando esses políticos fluminenses falam em "Estados produtores de petróleo" sabendo dessas características da exploração do petróleo e dos eternos benefícios que o RJ recebe, tais como jogos panamericanos, olimpíadas, etc. Acho um absurdo ver crianças de outras regiões mais pobres do Brasil estudando em salas de aula sem luz, sentadas duas ou três numa mesma cadeira, quando há cadeira, enquanto que a prefeitura de Macaé/RJ gasta, torra, esbanja, joga fora dinheiro pintando de cores berrantes passeios públicos!
Proponho que todos brasileiros dos outros Estados façam o protesto VOTA DILMA e mandem e-mails para seus deputados e senadores para acompanhar de perto essa questão do pré-sal. 
É como disse certa vez um compositor, cujo nome me esqueci, 'o Rio de Janeiro é um Estado de frente para o mar e de costas para o Brasil'. Sérgio Cabral, vá te catar! VOTA DILMA. Se você concordou: espalhe essa mensagem."

Assino embaixo.
Meireles Jr
Brasileiro, Mineiro acima de tudo.